Pergunta: Como colocar DIU pelo SUS?
Resposta: O DIU pode ser colocado pelo SUS por médicos ou enfermeiros, dependendo da recomendação do Ministério da Saúde. A inserção do DIU na cavidade uterina é segura, mas é importante que a mulher esteja ciente dos possíveis efeitos colaterais e riscos associados ao uso do método contraceptivo.
Pergunta: Tem custo? Precisa de anestesia? Qualquer mulher pode colocar? A partir de que idade?
Resposta: O DIU pelo SUS é gratuito. Não é necessário anestesia para colocar o DIU, mas pode ser utilizado um anestésico local para diminuir o desconforto. Nem todas as mulheres podem colocar o DIU, pois existem critérios de elegibilidade que devem ser avaliados por um profissional de saúde. O DIU pode ser colocado em mulheres de qualquer idade, desde que sejam avaliados os critérios de elegibilidade.
Pergunta: Quais os critérios de elegibilidade?
Resposta: Os critérios de elegibilidade para a colocação do DIU podem variar de acordo com a idade, histórico médico e condições de saúde da mulher. Alguns critérios comuns incluem não estar grávida, não ter infecções pélvicas ou doenças inflamatórias pélvicas, não ter câncer de colo do útero ou de endométrio, não ter alergia a cobre (no caso do DIU de cobre), não ter anomalias uterinas, não ter sangramento vaginal anormal, não ter doença inflamatória intestinal, não ter trombose venosa profunda ou embolia pulmonar recente.
Pergunta: No SUS tem de cobre e quais outros tipos? Mesmo mulheres com renda mais elevada podem colocar?
Resposta: O SUS disponibiliza o DIU de cobre, que é o tipo mais comum de DIU. Além disso, recentemente o Ministério da Saúde incorporou no SUS o implante hormonal para prevenção da gravidez em mulheres entre 18 e 49 anos. Mesmo mulheres com renda mais elevada podem colocar o DIU pelo SUS, desde que atendam aos critérios de elegibilidade.
Pergunta: O procedimento é realizado na UBS mesmo?
Resposta: Sim, o procedimento de colocação do DIU pode ser realizado na UBS pelo SUS. A inserção do DIU é um procedimento simples e rápido, que pode ser realizado por médicos ou enfermeiros treinados.
Pergunta: Como funciona o implante hormonal?
Resposta: O implante hormonal é um método contraceptivo que libera uma dose baixa e regular da hormona progestina no corpo da mulher. A progestina é responsável por inibir a ovulação e aumentar a espessura do muco cervical, dificultando a chegada do esperma ao óvulo. O implante é uma pequena varilla flexível do tamanho de um fósforo que é inserida sob a pele na parte superior do braço.
Pergunta: Ela continua menstruando? Reduz cólicas?
Resposta: O implante hormonal pode causar alterações no ciclo menstrual, como sangramento irregular e falta de menstruação. Algumas mulheres podem ter sangramento prolongado ou intenso, enquanto outras podem ter amenorreia (ausência de menstruação). No entanto, o implante hormonal pode ajudar a reduzir as cólicas menstruais em algumas mulheres. Já o DIU de cobre, por não possuir hormônios, não interfere no ciclo menstrual e não reduz as cólicas menstruais.
Pergunta: Precisa de resguardo?
Resposta: Não é necessário um período de resguardo após a colocação do DIU, mas é recomendado que a mulher evite atividades físicas intensas e relações sexuais nas primeiras 24 horas após o procedimento. Algumas mulheres podem sentir cólicas ou desconforto após a colocação do DIU, mas esses sintomas geralmente desaparecem em alguns dias. É importante que a mulher retorne à unidade de saúde para avaliação e acompanhamento após a colocação do DIU
Pergunta: Como é colocado o diu? Como ele é?
Resposta: O DIU é um dispositivo intrauterino em forma de T que é colocado no interior do útero da mulher por um profissional de saúde treinado. O procedimento de colocação do DIU é simples e rápido, e geralmente é realizado durante uma consulta médica. O processo de colocação do DIU pode variar de acordo com o tipo de DIU, mas geralmente envolve os seguintes passos:
- O profissional de saúde avalia a saúde da mulher e verifica se ela atende aos critérios de elegibilidade para o uso do DIU;
- O profissional de saúde insere um espéculo vaginal para visualizar o colo do útero;
- O profissional de saúde mede a profundidade do útero para determinar o tamanho do DIU;
- O profissional de saúde insere o DIU na cavidade uterina com o auxílio de um aplicador;
- O profissional de saúde verifica se o DIU está posicionado corretamente e corta os fios que ficam fora do colo do útero.
O DIU pode ser colocado em qualquer momento do ciclo menstrual, mas é recomendado que a mulher esteja em um período menstrual, pois isso facilita a inserção do DIU. É importante que a mulher converse com um profissional de saúde para avaliar qual o melhor método contraceptivo para o seu caso específico.
Pergunta: Como o diu age?
Resposta: O DIU age impedindo a gravidez através de diferentes mecanismos, dependendo do tipo de DIU. O DIU de cobre, por exemplo, libera íons de cobre que imobilizam os espermatozoides e dificultam a sua motilidade no útero, dificultando assim a fecundação. Já o DIU hormonal libera uma dose baixa e regular da hormona progestina no corpo da mulher, que inibe a ovulação e aumenta a espessura do muco cervical, dificultando a chegada do esperma ao óvulo. Além disso, o DIU hormonal pode tornar a camada do útero mais fina, o que também diminui o fluxo menstrual. É importante ressaltar que o DIU não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e que, em caso de dúvidas ou problemas, a mulher deve procurar um profissional de saúde para orientação.
Pergunta: Qual a eficiência do diu?
Resposta: O DIU é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis, com uma taxa de eficácia de mais de 99%. Isso significa que menos de 1 em cada 100 mulheres que usam o DIU engravidam a cada ano. A eficácia do DIU pode variar de acordo com o tipo de DIU utilizado, sendo que o DIU hormonal é ainda mais eficaz do que o DIU de cobre. O DIU é um método contraceptivo de longa duração, que pode durar de 3 a 12 anos, dependendo do tipo de DIU utilizado. É importante ressaltar que o DIU não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e que, em caso de dúvidas ou problemas, a mulher deve procurar um profissional de saúde para orientação.